O Honda Civic Type R é um dos esportivos mais cobiçados do mercado brasileiro e, ao lado de Toyota GR Corolla, Golf GTI e Ford Mustang GT Performance, habita os sonhos de quem sonha estar atrás do volante de um carro com “alma de pista”.

  • Qual a diferença entre carro esportivo e carro esportivado?
  • 5 esportivos clássicos que marcaram época no Brasil

Lançado no Brasil em sua última geração há quase dois anos, o hatch da marca japonesa carrega em sua história uma série de fatos curiosos, que muitos aficionados pelo mundo automotivo talvez não conheçam.

Confira a seguir 3 curiosidades sobre o Honda Civic Type R, um esportivo “raiz e visceral”.


Entre no Canal do WhatsApp do MARQS e fique por dentro das últimas notícias sobre tecnologia, lançamentos, dicas e tutoriais incríveis.

3. Recordista em Nürburgring

O Honda Civic Type R foi projetado para ser o carro de tração dianteira mais rápido do mundo, e alcançou seu objetivo em abril de 2023, em uma das pistas mais desafiadoras do mundo.

 

O apimentado hatch da marca japonesa completou a volta no instigante circuito de Nürburgring, na Alemanha, em 7min44s881m. O piloto responsável pelo feito foi o argentino Nestor Girolami.

2. Uma vez hatch… nem sempre hatch

Engana-se quem pensa que o Honda Civic Type R sempre ostentou carroceria hatch. Desde que foi lançado, paralelamente à sexta geração do Civic tradicional, a versão esportiva foi construída como hatch em cinco das seis gerações.

Honda Civic Type R teve carroceria sedan em 2007, mas somente no Japão (Imagens: Vauxford/Wikipedia/CC)

A exceção ficou por conta da oitava geração, lançada em 2007. Na ocasião, o modelo japonês, que no Brasil ficou conhecido como “New Civic”, contou com uma variante esportiva produzida com carroceria sedan. Ela, porém, foi vendida exclusivamente no mercado japonês.

1. Type R é do Brasil é o mais fraco do mundo

A terceira curiosidade em torno do Honda Civic Type R contrasta, ironicamente, com a primeira história que revelamos há pouco a respeito do carro esportivo produzido pela marca japonesa.

Motor do Civic Type R teve potência reduzida no Brasil por conta do etanol na mistura da gasolina (Imagens: Paulo Amaral/MARQS)

Se, por um lado, ele obteve um recorde por ser o tração dianteira mais rápido do mundo, o mercado brasileiro teve de se contentar por ter à venda o Type R “mais fraco do mundo”. A explicação é simples: como a gasolina vendida no Brasil tem etanol, foi preciso reduzir a potência do motor, que é inferior a 300 cavalos (297), contra 320 cv nos EUA e 330 cv no Japão.

Leia também:

  • BYD derruba preços e esportivo elétrico sai a preço de Civic
  • Quanto custaria um Honda Civic Si 2007 hoje, com a inflação?

Vídeo: Testamos o Civic Hybrid — o melhor de todos os tempos?

 

Leia a matéria no MARQS.