Os raios continuam traçando não apenas caminhos realistas dos raios de luz em tempo real, mas também o hardware dos usuários: The Outer Worlds 2 com ray tracing não atinge 60 FPS nem em 540p com RTX 5090 e Ryzen 9800X3D!

O analista de tecnologia Daniel Owen e outros criadores de conteúdo documentaram falhas de performance que lembram os problemas ocorridos com Borderlands 4 em seu lançamento.

Contudo, antes de começarmos com as explicações detalhadas, confiram os resultados gerados (nos testes de Owen) com diferentes hardwares e configurações no novo RPG da Obsidian:

Configuração de hardware Configurações do jogo Resolução (Interna) Desempenho (FPS)
Ryzen 5 5600X + GTX 1070 Baixas, FSR Performance 1080p (540p) Menos de 30
Ryzen 5 5600X + RTX 3080 12GB Baixas, FSR Performance 1080p (540p) Quase 60 (instável)
Ryzen 7 9800X3D + RTX 5090 Máximas (sem Ray Tracing), DLSS Performance 4K (1080p) Acima de 60 (sólido)
Ryzen 7 9800X3D + RTX 5090 Máximas (sem Ray Tracing), DLAA, 4K Nativo 4K Nativo 45 ~ 50
Ryzen 7 9800X3D + RTX 5090 Ray Tracing ativado, DLSS Performance 1080p (540p) Menos de 60 (instável)

Configurações gráficas problemáticas em The Outer Worlds 2

Contextualizando as informações acima, entre as opções visuais, o modo de ray tracing se mostrou particularmente problemático e absurdamente pesado.

Testes indicam que a funcionalidade impõe uma carga pesada até mesmo em processadores de alto desempenho, como o Ryzen 7 9800X3D da AMD, resultando em taxas de quadros abaixo de 60 FPS em resoluções inferiores a 1080p.

Foram realizados testes em três configurações de hardware distintas. A primeira utilizou um Ryzen 5 5600X com uma placa de vídeo GTX 1070, representando os requisitos mínimos do jogo.

A segunda combinou o mesmo processador com uma RTX 3080 de 12 GB, alinhada com os requisitos recomendados. A terceira configuração empregou um conjunto topo de linha com Ryzen 7 9800X3D e a placa de vídeo GeForce RTX 5090 da NVIDIA.

Desempenho insuficiente em hardware recomendado

Os resultados demonstraram que ambas as configurações baseadas no Ryzen 5 5600X não conseguiram manter 60 FPS de forma estável.

No computador com a GTX 1070, o jogo apresentou dificuldade para atingir 30 FPS em uma das áreas urbanas, mesmo com gráficos no modo baixo e a tecnologia FSR configurada para desempenho máximo em 1080p, equivalendo a uma resolução interna de 540p.

A mudança para a RTX 3080 de 12 GB trouxe uma melhora considerável, permitindo que o jogo se aproximasse da marca de 60 FPS com as mesmas configurações.

No entanto, mesmo com todos os ajustes visuais no nível mais baixo, a experiência não foi totalmente estável.

Apenas hardware topo de linha oferece fluidez… e com limitações

A fluidez consistente em qualquer definição gráfica foi observada somente na configuração mais potente, com o Ryzen 7 9800X3D e a RTX 5090.

Com esses componentes, o jogo operou acima de 60 FPS em resolução 4K, utilizando DLSS no modo desempenho e configurações visuais no máximo, com exceção do ray tracing.

Contudo, executar o jogo em 4K nativo com DLAA e configurações máximas, mas ainda sem ray tracing, resultou em uma performance entre 45 e 50 FPS. Por sua vez, ativar o temido ray tracing causou um impacto profundo no desempenho.

Em 1080p com DLSS no modo desempenho, a combinação de RTX 5090 e Ryzen 7 9800X3D foi incapaz de sustentar 60 FPS.

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The Outer Worlds 2 com ray tracing não atinge 60 FPS; entenda

O desempenho de The Outer Worlds 2 em hardwares atuais se mostra abaixo do esperado para um título com esse perfil, levantando questões sobre seu estado de otimização.

O jogo tem dificuldade em rodar de forma fluida nas configurações mais baixas, mesmo em sistemas que atendem aos seus requisitos recomendados. Para piorar, o modo com ray tracing se mostrou particularmente pesado, impactando a jogabilidade.

A situação ressalta os desafios de desempenho enfrentados por Borderlands 4, que também luta para manter 60 FPS em hardwares comuns atuais.

Aos donos da linha RTX 50, se fizerem muita questão do ray tracing, infelizmente terão que contar com recursos complementares, como o Multi Frame Generation (MFG), para ficar um pouco mais palatável, mas MUITO longe do ideal — pois os quadros por segundo “reais” são muito instáveis e baixos, prejudicando ainda mais a latência.

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Fonte: Tom’s Hardware

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