A Associação Brasileira da Indústria Elétrica e Eletrônica (Abinee) estimou que o mercado paralelo de celulares causará ainda mais perdas para o Brasil em 2025. No total, são esperados R$ 4 bilhões em evasão fiscal no Brasil no período. 

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Os modelos participantes deste mercado são aqueles sem homologação e selo da Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel).

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Embora a participação de aparelhos irregulares deva cair de 20% para 15% das vendas, o prejuízo fiscal aumentará porque o valor médio gasto nesses celulares dobrou, ao passar de R$ 1 mil para R$ 2 mil em um ano.


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Apreensão Receita Federal
Valor médio dos celulares apreendidos dobrou em um ano (Imagem: Reprodução/Receita Federal)

A Associação Brasileira de Infraestrutura da Qualidade (ABRIQ) ainda alertou que celulares não homologados representam riscos diretos aos usuários, além de se encaixarem em uma situação de concorrência desleal. 

Afinal, a homologação da Anatel é obrigatória, e certifica que o produto atendeu a requisitos técnicos e regulatórios. 

Kim Rieffel, vice-presidente da ABRIQ, explicou que os riscos associados aos celulares irregulares incluem o superaquecimento, falhas de funcionamento, choques elétricos e até explosões.

“O custo real pode vir em forma de prejuízo, insegurança e falta de garantia”, ressalta ele. 

Como identificar celulares irregulares

A ABRIQ recomenda sempre buscar o selo de certificação e desconfiar de valores muito abaixo da média do mercado. Além disso, a Anatel disponibiliza um banco de dados público para que o consumidor verifique se o aparelho é homologado antes da compra.

“Optar por um celular homologado é investir em segurança, qualidade e na economia formal do país. É um ato de responsabilidade com o próprio consumidor e com o Brasil”, conclui Rieffel.

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